terça-feira, 30 de novembro de 2021

Sanfoneiro Zé de Loura


Zé de Loura  nasceu em 1954 no município de Quijingue, interior do sertão baiano. Zé de Loura conheceu Pedro Sertanejo em 1963 quando Pedro tocava no município de Quijingue e adquiriu a primeira sanfona em 1969 trocando por uma bicicleta, no tempo em que ter uma bicicleta era coisa rara e cara. Na troca deu a bicicleta e recebeu 18 mil cruzeiros de volta. A sanfona era um acordeom de 48 baixos. O Jovem Zé, autodidata, ficou mais de 3 meses para aprender os primeiros acordes. No mês de junho daquele ano se atreveu a tocar no palco do São João de Quijingue, no final da festa, mostrando para os presente o pouco que aprendeu. Ali começou a trajetória com o povo dizendo que o filho da Loura sabia tocar. Ficou Zé de Loura. Começou tocar profissionalmente com 17 anos, em casamentos e festas de largo. Foi pra São Paulo em 1972 quando já tocava com habilidade. Lá trabalhava como servente de pedreiro, mas sempre com saudade da sua terra, Quijingue, e vontade de tocar sanfona. Participou do Programa do Jegue – tipo de gongo com o relincho do jegue se o artista não fosse bom. Zé não foi Gongado, pois era bom!. Ali teve o contato direto com Pedro Sertanejo que lhe deu Palco no famoso Forró de Pedro. Lá tocou com o Sanfoneiro Guidô no forró da Catumbi, com Oswaldinho, Noca do Acordeon e com outros artistas de fama na época. No círculo de amizade com Pedro Sertanejo conheceu Dominguinhos e ficou impressionado com aquele rapaz que Pedro levou do Rio pra São Paulo pra gravar na Cantagalo. Na sua trajetória Zé de Loura gravou 1 compacto e 5 LPS e continua ativo levando o forró por onde passa.

Com informações passadas pelo próprio Zé de Loura em entrevistas disponíveis na Internet.

sábado, 17 de abril de 2021

Abril de Pedro Sertanejo


Abril é o mês de aniversário de Pedro Sertanejo, o euclidense que garantiu a força e a vitalidade do forró pé-de-serra no sudeste nos anos 60, 70 e 80, a despeito da Bossa Nova e da Jovem Guarda. Criou a Casa de Forró Pedro Sertanejo para dar palco aos artistas nordestinos em São Paulo e para ser ali o ponto de encontro dos conterrâneos. Criou a Gravadora Cantagalo para artistas sem espaço nas grandes gravadoras da época. Manteve por mais de 20 anos programas de rádio nos quais priorizava o forro e os músicos nordestinos. Pai de Oswaldinho do Acordeon, nosso conterrâneo é pouco lembrado e reverenciado na sua terra natal. Pedro faleceu em 03 de janeiro de 1997, em São Paulo, mas antes esteve em Euclides da Cunha, no palco do São João em 1996, sem saber que era a sua despedida.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Entrevista com Tio Joca do Trio Sabiá

 

No link abaixo uma entrevista com Tio Joca do Trio Sabiá, irmão de Pedro Sertanejo, concedida ao jornalista, músico, poeta paraibano  Antonio Carlos Da Fonseca Barbosa na qual está recheada de informações sobre a vida e a obra desse grande expoente do Forró pé de serra.

https://www.ritmomelodia.mus.br/entrevistas/trio-sabia/


Segue abaixo entrevista exclusiva com Tio Joca do Trio Sabiá para a www.ritmomelodia.mus.br, entrevistado dor Antonio Carlos da Fonseca Barbosa 24.02.2021: